Sábado, 27 de julho de 2024

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Eduardo Costa usa quase R$ 1 milhão da Lei Rouanet após críticas ao incentivo

Depois de dizer que a Lei Rouanet servia para “beneficiar artistas safados”, Eduardo Costa é exposto usando quase R$ 1 milhão da lei para gravar DVD e gera polêmica na internet

Nos últimos anos, o nome de Eduardo Costa esteve sendo um prato cheio de polêmicas e, agora, o cantor sertanejo apoiador de Bolsonaro que criticou a Lei Rouanet se vê no centro de uma grande controvérsia após ser exposto usando verbas da lei para financiar a gravação de um DVD.

Segundo informações do jornal O Globo, o DVD em questão será intitulado de Eduardo Costa – O instrumentista e as modas de violas de Minas e foi autorizado a captar R$ 996,5 mil da Lei Rouanet até dezembro deste ano. A produção será focada em homenagear a música tradicional de Minas Gerais, especialmente a sertaneja e caipira, sempre presentes nos projetos do cantor sertanejo. 

A Lei Rouanet, criada para fomentar a cultura e as artes no Brasil, permite que artistas e produtores culturais captem recursos financeiros de empresas e cidadãos por meio de incentivos fiscais. No caso de Eduardo Costa, ele está autorizado a captar quase um milhão de reais para a gravação de um DVD com uma orquestra de violões, violas e instrumentos de sopro em Minas Gerais.

No entanto, o que chama a atenção nesse caso é a mudança de postura do cantor em relação à Lei Rouanet. Anteriormente, Eduardo Costa fez declarações públicas em que se mostrava contrário a essa forma de financiamento público para artistas. Ele chegou a afirmar que a lei servia para beneficiar “artistas, atores e jornalistas safados” que queriam “mamar nas tetas do governo”:

“Quem quiser ganhar dinheiro agora, vai caçar um serviço. vai capinar um lote, vai bater uma laje, vai caçar o que fazer. Acabou a mamata, a safadeza. Dinheiro de Lei Rouanet nunca mais. Esses artistas, atores, bando de jornalista safado que fica querendo mamar nas tetas do governo, acabou a mamata, a safadeza”, disparou Eduardo Costa na época da campanha de Jair Bolsonaro em 2018.

Essas palavras ecoaram na época e geraram polêmica para o nome do cantor sertanejo, que na última semana foi condenado a indenizar a apresentadora Fernanda Lima por tê-la xingada de “imbecil” no auge da sua revolta política e apreço por Bolsonaro.

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